Empresas 4.0: Internacionalização via E-commerce

A Portaria 135-A/2022, de 1 de abril, aprovou o Regulamento do Sistema de Incentivos «Empresas 4.0», proveniente da dotação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) afeta aos investimentos TC-C16 – i02 – Transição Digital das Empresas e TC-C16 – i03 – Catalisação da Transição Digital das Empresas.

Tipologia dos Investimentos

Apoios para o investimento no desenvolvimento de serviços de suporte aos processos de internacionalização das PME, nomeadamente em sensibilização, capacitação e consultoria, com duas vertentes:

  • A internacionalização das PME através de um programa que visa aprofundar a promoção do comércio eletrónico para novas exportadoras;
  • O lançamento de um novo programa de apoio individualizado para a promoção digital orientado para a diversificação de mercados para empresas que já tenham experiência internacional consolidada.

Entidades beneficiárias finais

  1. Podem ser entidades beneficiárias, nos termos da alínea b) do n.º 5 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 29-B/2021, de 4 de maio:
  2. Empresas, de qualquer dimensão ou forma jurídica;
  3. Entidades não empresariais do Sistema de I&I (ENESII);
  4. Entidades gestoras dos clusters de competitividade;
  5. Entidades da Administração Pública;
  6. Associações empresariais ou outras associações relevantes para a área objeto do projeto.
  7. Os avisos de abertura de concurso (AAC) especificam a tipologia de entidades beneficiárias a admitir em cada medida.

Internacionalização via E-Commerce: Despesas Elegíveis

 

Comércio Digital — Internacionalização Via E-Commerce

Categoria de auxílio

Despesas elegíveis
(em determinadas condições)

Intensidade máxima de auxílio
(em equivalente-subvenção bruto)

Auxílios em matéria de consultoria a favor das PME (RGIC) — artigo 18.º

Custos dos serviços de consultoria prestados por consultores externos

Taxa de apoio máxima: PME 50 %.

Auxílios à inovação a favor das PME (RGIC) — artigo 28.º

a) Custos de obtenção, validação e defesa de patentes e outros ativos incorpóreos.

b) Custos relativos ao destacamento de pessoal altamente qualificado de um organismo de investigação e  divulgação de conhecimentos, ou de uma grande empresa, que se dedique a tarefas de investigação, desenvolvimento e inovação no âmbito de uma função recentemente criada na empresa beneficiária e que não substitui outros membros do pessoal.
c) Custos de serviços de consultoria em inovação e de apoio à inovação.

Taxa de apoio máxima: PME 50 %.

No caso particular de auxílios a serviços de consultoria em inovação e de apoio à inovação, a taxa de apoio pode ser aumentada até 100%, desde que o montante total do auxílio a serviços de consultoria e de apoio à inovação não exceda 200000 € por empresa num período de três exercícios financeiros.

Auxílios à inovação em matéria de processos e organização — (RGIC) – artigo 29.º

a) Custos do pessoal.

b) Custos dos instrumentos, equipamento, edifícios e terrenos, na medida em que forem utilizados no projeto, e durante a execução do mesmo.
c) Custos de investigação contratual, conhecimentos e patentes adquiridos a fontes externas ou por elas licenciados em condições normais de
concorrência.
d) Custos gerais adicionais e outros custos de funcionamento, nomeadamente custos de materiais, fornecimentos e produtos semelhantes, que decorram diretamente do projeto.

15 % dos custos elegíveis, para as grandes empresas.

50 % dos custos elegíveis, para as PME.

Os auxílios a grandes empresas só serão compatíveis se estas cooperarem efetivamente com as PME no âmbito da atividade que é objeto do auxílio e se as PME em causa suportarem, pelo menos, 30 % dos custos totais elegíveis.

Auxílios de minimis [Regulamento (UE) n.º 1407/2013 da Comissão, de 18 de dezembro].

Outros custos não financiados no âmbito das categorias de auxílios do RGIC anteriormente referidas.

Limite máximo de 200 000 € durante três exercícios financeiros por empresa única.
No caso de uma empresa única que efetua o transporte rodoviário de mercadorias por conta de outrem o limite máximo de apoio é de 100000 € durante três exercícios financeiros.c 

Taxa de Apoio

  • Taxa de apoio máxima: PME 50%. No caso particular de auxílios a serviços de consultoria em inovação e de apoio à inovação, a taxa de apoio pode ser aumentada até 100%, desde que o montante total do auxílio a serviços de consultoria e de apoio à inovação não exceda 200 000 € por empresa num período de três exercícios financeiros.
  • Para os restantes custos de investimento: 15% dos custos elegíveis, para as grandes empresas. 50% dos custos elegíveis, para as PME.
  • Limite máximo de 200 000 € durante três exercícios financeiros por empresa única.

 

Dotação:

  • 23 milhões de euros aplicados no apoio a projetos individuais das PME que visem a concretização de estratégias de internacionalização digital baseadas na implementação de tecnologias e processos associados à Indústria 4.0.

 

Abertura de Fase de Candidaturas prevista para o 3º trimestre de 2022

 

Necessita de apoio ao investimento? Nós ajudamos!

Actividade Internacional da AIIE: A sua empresa já exporta? Se não, está preparada?

O presente artigo foi escrito por Joaquim Gomes, enquanto Diretor comercial de uma grande empresa que atualmente exporta para todos os continentes para mais de 60 paises e com mais de 400 clientes. Tire as suas dúvidas sobre exportação com quem sabe.

A decisão de exportar deve ser resultado de uma reflexão interna, onde o crescimento da empresa passará por definir estratégias de venda no mercado externo.

Exportar, num sentido muito básico, implica ter conhecimento de algumas variáveis fulcrais:

  • Conhecer os produtos mais importantes no consumo internacional, cruzando com as potencialidades da nossa empresa, de modo a focar a oferta.
  • Podemos enfrentar a concorrência nos países selecionados?
  • Temos capacidade de resposta para alimentar a procura?
  • Está a empresa preparada com os recursos humanos e financeiros, com a logística e capacidade de entrega?
  • Quanto queremos orçamentar para este investimento?

Quando o produto está identificado, o foco no mercado/país é de extrema importância tendo por base a análise previamente feita.

Após definir um mercado e recolher os seus dados e informação, é importante definir o posicionamento que se pretende ter de forma a evitar ao máximo avanços e recuos no processo.

Todas estas questões, têm de estar refletidas num plano de internacionalização que, no mínimo, deve conter um plano de acção, objectivos, prazos, responsabilidades e orçamento.

Com o plano finalizado, o passo seguinte é colocar em prática.

Para fomentar o aumento de exportações:

Um objectivo transversal a todas as empresas é que se venda de forma regular e crescente. Se já vende para o exterior e pretende aumentar o seu volume de negócios, deve:

  • Analisar as medidas estratégicas da empresa.
  • Ter presente que o mercado externo apresenta grandes oportunidades de crescimento, mas ter também em conta que a dinâmica de inovação e concorrência são factores que estão em constante mutação.
  • Analisar os resultados da empresa, cruzando mercados, produtos e rentabilidade, de modo a identificar produtos estrela e elasticidades de preços.
  • Analisar permanentemente as oportunidades de novos mercados de maior potencialidade.
  • Conhecer os principais players em cada zona geográfica, de modo a cruzar com as suas vendas e rentabilidades.

Para consolidar a sua presença internacional.

 A consolidação internacional pode-se entender por várias vias:

  • Vendas regulares e sustentadas.
  • Participação em feiras locais.
  • Medidas de promoção da marca.
  • Presença local a controlar canais de distribuição e/ou consumo.
  • Fortalecimento de alianças com empresas locais.

PROGRAMA INTERNACIONAL DE PROMOÇÃO

  • Ajudamos na promoção dos seus produtos e serviços
  • Facilitamos informação de mercados, potencialidades e concorrência.
  • Ajudamos a consolidar mercados.
Escrito por Joaquim Gomes​, membro do conselho consultivo da AIIE

Entrevista AIIE à Revista Pontos de Vista

A AIIE – Associação Internacionalização e Inteligência Económica celebrou este ano o seu 5º aniversário. Cinco anos que embora sejam curtos prosperam uma alargada vontade de crescer. Quem o garante é Beatriz Dias, Analista de Mercados Internacionais da AIIE. Assumimos o papel de promover o país, favorecendo a sua imagem e contribuindo para o desenvolvimento de boas práticas. Como resultado, iremos sempre encarar como algo positivo fazer parte da criação de empresas saudáveis, com capacidade de crescimento e de gerar empregos no país.

Uma edição especial que conta com a apresentação do Conselho Consultivo AIIE composto por profissionais que acreditamos ser um ativo muito importante e com o perfil indicado para ajudar os nossos associados a ultrapassar este momento.

Clique aqui para ver a entrevista completa na íntegra. 

Webinar: Comunicação Interpessoal no Contexto de Internacionalização

Em parceria com o ISLA Leiria, a AIIE  promove no dia 24 de Junho o Webinar Comunicação Interpessoal no Contexto de Internacionalização, com um painel de oradores especialistas,  incidindo num debate sobre a importância da internacionalização e da comunicação como instrumento potencializador para o crescimento do negócio

Os Temas a abordar:

  • O papel da internacionalização na atual conjuntura- Dra. Dulce Forte.
  • Estratégias de internacionalização- Dr. Pedro Neto.
  • Modelo Estilos de Comunicação Interpessoal (ECI): apresentação do modelo e a importância do Perfil de Estilo Interpessoal nos processos de internacionalização -Miguel Portugal. 
  • Comunicação e suas diferenças em contextos distintos:  Portugal- Perú- Brasil – Carlos Díaz-Scharff, Paulo Chong.
  • Debate.

Não perca a oportunidade de assistir através da plataforma ZOOM, no dia 24 de Junho pelas 18h. As inscrições são gratuitas mas obrigatórias.

Inscreva-se aqui

Mosaico de Internacionalização- A nova ferramenta inovadora da AIIE

Atenta às transformações do mercado e acompanhando a atual conjuntura, a AIIE – Associação para a Internacionalização e Inteligência  Económica, como associação empresarial cuja missão é apoiar as empresas nos seus processos de internacionalização e exportação, deu início à sua própria transformação digital desenvolvendo uma série de serviços que visam satisfazer as necessidades dos seus associados.

Com um caráter inovador e atual apostamos na desmaterialização dos negócios, das suas marcas e produtos, nas vertentes de internacionalização e exportação. Esta transformação digital visa aproximar as empresas e os seus produtos e serviços dos mercados externos onde se pretendem posicionar como se estivessem presencialmente no mercado numa abordagem de Cliente para Cliente

A AIIE desenvolveu uma metodologia inovadora de abordagem aos mercados internacionais denominada Mosaico da Internacionalização de que falarei a seguir.O Mosaico da Internacionalização pretende agregar num conceito modular os serviços que a AIIE presta às empresas associadas. Partindo de uma plataforma disponível no nosso website as empresas poderão diagnosticar o ponto onde se encontram no que diz respeito ao seu processo de internacionalização e partir daí para os passos seguintes.

Este conceito inovador no mercado permite que a empresa após efetuar um primeiro diagnóstico construa um plano de internacionalização à sua medida conjugando para isso os diversos módulos que fazem parte do mosaico. Por exemplo uma empresa que pretenda internacionalizar para um determinado mercado pode conjugar o módulo dos estudos de mercado internacionais com a obtenção de financiamento para o efeito que pode ser o módulo de financiamento bancário ou módulo de fundos comunitários, fundo perdido ou ambos

Como podem verificar este conceito modular permite construir orçamentos flexíveis adaptados a cada cliente e que respondam às necessidades específicas no momento em que a empresa se encontra perante a decisão de internacionalizar ou avaliar o seu processo de internacionalização.Seja qual for o contexto do processo em que se encontra a empresa ao nível da sua internacionalização a mesma encontrará respostas no mosaico da internacionalização da AIIE que podem estar num único módulo ou na agregação de vários módulos. Como já referi todo este mosaico funciona numa plataforma alojada no website da AIIE onde está também alojado o nosso Marketplace, também ele integrado como um dos serviços disponibilizados através deste mosaico.

A este “hipermercado” virtual as empresas poderão aceder por via direta e indireta: no primeiro caso as suas lojas online estarão alojadas no nosso espaço e no segundo caso haverá uma ligação do Marketplace às lojas já existentes das empresas. Este conceito agregador de produtos e serviços permitirá às empresas e aos seus produtos estarem disponíveis num mercado mais alargado e serem encontrados através dos diversos canais de comunicação que a AIIE utiliza na sua atividade e que disponibiliza às empresas aderentes. 

Para além destes dois módulos que potenciam a vertente da transformação digital e inovação para o negócio da empresa, existe também o módulo da comunicação e imagem onde as empresas poderão adquirir serviços relacionados com a produção audiovisual de peças de comunicação para as suas marcas e produtos e também na componente institucional, bem como outros serviços relacionados com comunicação digital, um dos fatores chave nos processos de internacionalização neste tempo em que vivemos e decorrente de todas as mudanças que o mesmo impõe a mercados, empresas e pessoas.

O Mosaico da Internacionalização da AIIE agora apresentado é como disse anteriormente uma ferramenta inovadora das empresas construírem o seu plano de internacionalização sem terem que adquirir serviços que não sejam relevantes para a fase em que se encontra o seu negócio.

Para que possam ter acesso a mais informação sobre o mosaico da internacionalização e outros serviços prestados pela AIIE, deixo agora os nossos contatos esperando que a sua empresa possa ser mais um dos nossos associados a crescer além fronteiras com o apoio da AIIE. 

Muito Obrigada!!

 

Formação: O Investimento para o Sucesso Profissional

É tempo de aproveitar as tecnologias digitais para suprir a distância física que estes dias nos obrigam a manter.  Este é um momento onde podemos aproveitar para investir em nós e naqueles que estão à nossa responsabilidade, construindo ferramentas para que este futuro incerto possa ser lidado de forma mais consciente e qualificada. Por essa razão, e mesmo num contexto de pandemia, é fulcral contribuir para a qualificação dos cidadãos. E para isso porque não tirar proveito das plataformas digitais?

Empresas:

Uma empresa que está disposta a investir na formação dos seus trabalhadores, demonstra um espírito de compromisso que, para além de se reverter numa vantagem competitiva, aumenta as hipóteses de captar os seus colaboradores e construir um sentimento de visão comum. Ao ter como mote a valorização da qualificação dos seus trabalhadores, a empresa mostra os valores pelo qual se rege e o nível que deseja manter. Desta forma, a formação pode ser um instrumento de luta contra a baixa produtividade, e pode contribuir para uma especialização mais técnica e personalizada face ao cargo desempenhado por cada trabalhador.

Nos dias de hoje, a necessidade de mudança e adaptação é gigante pelo que é imperativo que constantemente sejam feitas avaliações e se perceba onde é que se deve investir. Em acréscimo, nunca houve tanta informação útil de que nos pudéssemos aproveitar de forma benéfica, e que contribuísse para aumentar a nossa competitividade e a consequente posição da nossa empresa no mercado.

“Se você acha que investir em educação custa caro, experimente o custo da ignorância”.Frase de Derek Bok, ex-presidente da Universidade de Harvard.

 

Indivíduos:

Enquanto indivíduos, a nossa qualificação acrescenta-nos valor e é um elemento diferenciador aquando momentos de comparação e oportunidades profissionais. Se numa primeira fase, a aposta na nossa formação pode potencializar a nossa inserção profissional, posteriormente, permite-nos alcançar um melhor cargo ou o emprego que efetivamente queremos. É preciso, portanto, quebrar a falsa ideia de que a formação acaba no momento em que entramos para o mercado de trabalho. É necessário percecionar este fator como uma necessidade constante, com utilidade e importância.

Alguns benefícios:

  • Neste contexto, o e-learning é uma ferramenta útil para formação de indivíduos de forma rápida e eficaz.  Enquanto empresa, por exemplo, não precisa de ter um grupo de trabalhadores parado, ao mesmo tempo, a presenciar uma aula. Isto permite que reduza custos e mantenha a produtividade, sem por isso menosprezar algo tão importante.  
  • O facto de as plataformas incluírem testes, permite aos alunos personalizá-los e definir quais os pontos onde desejam focar a sua avaliação, o que tem como resultado a obtenção de resultados futuros melhores e mais concretos.  Isto permite que cada aluno direcione a sua atenção para os assuntos onde tem maiores dúvidas, e que a aprendizagem seja feita ao ritmo de cada um.  Há uma rentabilidade de tempo, atenção e dinheiro.
  • A par da mudança constante que mencionámos anteriormente, uma das vantagens do e-learning é a possibilidade de rápida atualização dos conteúdos, colmatando erros ou enganos.

Dispender dinheiro em formações deverá cada vez mais deixar de ser percecionado como um custo para passar a ser encarado como um investimento que, mais tarde ou mais cedo, terá o seu retorno.

 A AIIE Associação Internacionalização e Inteligência Económica integra na sua equipa consultores e formadores em várias áreas que podem trabalhar ao seu lado para torná-lo a si ou às suas equipas melhores profissionais.  De igual forma estamos sempre à procura de novas formas de nos reinventarmos. Esteja atento às novidades.

Transformações do Comércio Internacional

O Comércio Internacional é cada vez mais uma arena de luta pelo poder onde os vários players tentam ganhar espaço numa tentativa de superioridade. É uma arma de arremesso político, de embargos e acordos.

Neste contexto, a situação atual marcada pela pandemia COVID 19 abalou o mundo, colocando a dúvida se da crise social se poderia transitar também para uma crise económica à escala mundial. Com a China afetada de forma intensa, as empresas e fábricas do país fecharam colocando em causa a normal manutenção do comércio, resultado de um mundo globalizado e estritamente dependente de cadeias de abastecimento. A falha nas exportações chinesas faz com que alguns países profundamente dependentes dos seus produtos vejam os seus stocks reduzir, e sem perceção de onde podem encontrar fornecedores a preços competitivos. Com as cadeias de abastecimento interrompidas, pode ser uma oportunidade para que os exportadores portugueses entrem em novos mercados, garantindo que de uma situação de crise se criem novas possibilidades de negócio.

E-Commerce: A alternativa eficaz para o crescimento do seu negócio

As vigentes formas de negócio tradicional têm vindo a competir com um comércio eletrónico por natureza rápido, que permite chegar a um leque maior de mercados e variedade de produtos com preços mais competitivos. 

 É neste sentido que o e-commerce ganha uma importância acrescida, com o volume de vendas a aumentar, e que garante aos consumidores acesso a bens e serviços sem grandes obstáculos de tempo e de espaço.

O E-commerce, para além de permitir que o seu produto esteja ao alcance de um maior número de pessoas, é uma plataforma que serve para divulgar o seu negócio possibilitando que um mero observador da página tenha acesso a um leque de informações e feedbacks do produto, aumentando as probabilidades de se transformar  num potencial consumidor. Tem, por isso, a capacidade de aprofundar o relacionamento com o cliente, respondendo de antemão a uma série de dúvidas e questões que, não respondidas, podem contribuir para uma postura de desconfiança ou ceticismo face ao seu produto.  Este ponto tem uma grande relevância numa altura em que os consumidores têm um perfil cada vez mais exigente, curioso, e que procura a melhor relação qualidade/preço.

“Comprar online é uma actividade cada vez mais comum em Portugal, consequência da transformação das formas de comércio tradicional – que obrigou muitas lojas físicas a esforçarem-se para atrair os clientes e modernizar-se.”

Nos dias de hoje, no mundo globalizado em que vivemos, dar destaque a um negócio é sinónimo de colocá-lo online. Para além de impulsionar vendas, possibilita estar em contacto com um público mais vasto, minimizando adversidades e/ou consequências negativas resultantes de tempos de crise. Esta é uma questão essencial que remete para a importância de diversificar os mercados onde o seu negócio atua: ao ter a atividade concentrada em apenas uma área geográfica, a possibilidade de ver as suas estruturas abaladas aquando um momento de crise ou instabilidade torna-se elevada.  Para consolidar o seu negócio, tornando-o forte e preparado para ser resistente a múltiplas problemáticas, a exportação surge como uma solução mais resistente.

A par do já mencionado, a exportação através de E-commerce permite que o seu negócio funcione 24 horas por dia sem qualquer restrição e sem ter de gastar um preço acrescido.  É por estas razões que a tendência para o comércio online mundial é de crescimento. Segundo a Ecommerce Europe, na Europa, a Holanda, Bélgica, Reino Unido, Irlanda, França, Luxemburgo e Alemanha foram as regiões que mais contribuíram para o volume de vendas no ano de 2019.

Segundo a mesma entidade Portugal tem uma taxa de penetração de internet de 75%, dos quais 50% faz compras online. O estudo realizado em 2019 previa ainda um crescimento de 9,73 % do volume de receitas provenientes do comércio online. Em território nacional, para além de haver um maior número de pessoas a comprar online, houve também um aumento do número médio de produtos por compra.

É necessário que as empresas portuguesas observem os indicadores e acompanhem este crescimento e procura da compra online, apostando no desenvolvimento e promoção internacional da sua marca.

A exigência e complexidade do mundo atual pede que surjam novas metodologias nas práticas comerciais, permitindo que outras formas de relacionamento entre os negócios e os consumidores sejam criadas.

Problemática Portuguesa:

Ainda são várias as empresas portuguesas que não estão a tomar medidas para se adaptarem a esta nova presença no mercado. Isto revela um tecido empresarial lento com dificuldades de adaptação e que ao não ser redefinido corre múltiplos problemas.

Outra deficiência é que os sites existentes não têm qualidade suficiente, havendo um grande desinteresse em apostar no investimento da sua inovação.

Porque devo investir numa plataforma E-commerce?

A automatização é cada vez mais uma realidade e é necessário tê-la em conta.

Colocar o meu negócio online permite que perceba melhor quais são as necessidades dos meus clientes, o seu comportamento e preferências. A criação de dados permite que possa estudar o meu público, estipulando campanhas mais personalizadas, com maior probabilidade de gerar “engagement” e consequentemente finalizar vendas.

Como investir?

A AIIE – Associação Internacionalização e Inteligência Económica, inclui na sua equipa consultores com experiência nesta área de intervenção, capazes de o ajudar a definir uma estratégia do zero e direcioná-lo de forma a alcançar os seus objetivos.

Neste sentido, salientamos também as candidaturas a fundos comunitários como uma das formas de financiamento.

No âmbito do Portugal 2020, existem diversos apoios onde a Transformação Digital e o E-commerce têm prioridade. Nestes apoios o objetivo é ajudar as empresas a ter presença na Web e a incrementar as suas vendas pelos canais digitais.

As empresas contam com apoio financeiro para os seguintes investimentos:

  • Criação de lojas online
  • SEO e SEA
  • Criação e distribuição de conteúdos digitais
  • Anúncios publicitários (sites e motores de busca)
  • Web Analytics
  • RH qualificado (máx. 2 pax)

A AIIE – Associação Internacionalização e Inteligência Económica é uma entidade especializada em projetos e candidaturas a fundos comunitários, incluindo no seu portefólio a elaboração de vários projetos do Portugal2020.  

Para mais informações contatar: geral@aiie.pt

Apoio Gratuito para Empresas | Covid-19

Dada a conjuntura socioeconómica e com o objetivo de mitigar os efeitos do Covid-19, a AIIE presta apoio gratuito a todas as empresas que estão a ser afetadas.

Com uma equipa especializada em cada área de apoio, estamos em constante adaptação face às medidas de apoio lançadas.

Deixe o seu pedido no seguinte formulário:

https://forms.gle/WFynExjzcpknDgjM8

Estamos disponíveis para o ajudar!

 

Os prazos de candidatura para o incentivo Internacionalização foram adiados.

O Compete 2020 anunciou novas datas para a fase das candidaturas no Aviso N.º 01/SI/2020 (SI-52-2020-01) que se dirige-se às PME que pretendam desenvolver projetos de investimento que se localizem nas regiões NUTS II do Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve) e que se enquadrem nos seguintes domínios:

2020-03-20 | Republicação ao Aviso – Novas datas:

  • Fase I – Prioridade E-commerce e Transformação Digital: De 2020/jan/24 a 2020/abr/13
  • Fase II – Prioridade Brexit: Diversificação de Mercados: De 2020/jan/24 a 2020/mai/11
  • Fase III – Prioridade Acelerador de Exportações: De 2020/jan/24 a 2020/jun/08